Caracterizado por permitir empregos sem jornadas e salários fixos, o trabalho intermitente deu salto no Brasil em 2019. Segundo o Ministério da Economia, o país registrou expansão de 72,9% nesta modalidade de trabalho. Só no Rio Grande do Sul, a contratação via trabalho intermitente aumentou 141,8% em apenas um ano. Dois anos após a reforma trabalhista, uma em cada dez novas vagas criadas é de trabalho intermitente, que não prevê jornada fixa. Para 2020, o governo espera um crescimento desse tipo de modalidade de trabalho.

No acumulado de 12 meses até novembro, o país abriu 605,9 mil empregos formais. Ou seja, o trabalho intermitente respondeu por 13,6% de todos os postos criados com carteira. Embora haja anúncios de vagas dessa opção em endereços digitais, empresas evitam comentar o assunto. Empregados também preferem não falar a respeito do tema. “Nessa modalidade, há risco de perda de renda. Mas temos de ver o que aconteceria sem o trabalho intermitente. O nível de empregos formais seria reduzido”, argumenta o pesquisador Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.

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Fonte: GaúchaZH

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