O Sindicato das Empresas de Garagem e Estacionamento do Estado de São Paulo – Sindepark destaca-se entre os sindicatos do setor de parking no País. O trabalho da entidade é direcionado ao fortalecimento da atividade, promovendo o desenvolvimento e qualificação dos serviços prestados aos cidadãos paulistas. À frente do Sindicato está Marcelo Gait (foto), Presidente. Gait acredita que o maior desafio do sindicato é possibilitar o crescimento do setor com valor agregado e conscientizar o usuário da segurança e dos benefícios que um estacionamento pode oferecer a ele. “A implementação de novas frentes e modelos de atuação com as garagens verticais e subterrâneas, por exemplo, pode mudar a realidade do mercado, já que a frota de carros continua crescendo no país” Veja a entrevista concedida à revista Parking Brasil, da Abrapark:
Neste período em que o senhor está à frente do Sindepark de São Paulo, quais os maiores desafios e as maiores conquistas do sindicato? Acredito que o maior desafio é possibilitar o crescimento do setor com valor agregado e conscientizar o usuário da segurança e dos benefícios que um estacionamento pode oferecer a ele. A implementação de novas frentes e modelos de atuação com as garagens verticais e subterrâneas, por exemplo, também é um desafio que pode mudar a realidade do mercado, já que a frota de carros continua crescendo no país.
O que o Sindepark oferece a seus associados? Entre os atrativos estão a consultoria empresarial e operacional, consultoria jurídica, treinamentos, seminários e palestras sobre o setor, pesquisas de mercado que ajudam na gestão e no direcionamento dos negócios. Também investimos em marketing, para a divulgação dos serviços do setor. E há o Selo de Qualidade Sindepark, que garante a confiança e qualifica os estacionamentos que prestam os melhores serviços aos seus clientes.
O sindicato costuma promover almoços do presidente com os associados. O que o senhor vem ouvindo dos empresários do setor sobre os estacionamentos na cidade e no país? Diante do momento político-econômico que o país atravessa, é natural que a insegurança seja alvo dessas conversas, principalmente por ser um ano de eleições e devido à oferta de novos serviços que influenciam na mobilidade urbana. Apesar disso, existe também um clima de esperança nos próximos anos, que devem gerar mais estabilidade no mercado.
Quais as questões que mais afetam o setor hoje no Brasil? E como o setor vem se adaptando a tudo isso? A influência dos apps de mobilidade não veio sozinha, vários fatores impactaram o mercado, especialmente a crise econômica.
A questão da não obrigatoriedade de pagamento de contribuição sindical afetou os sindicatos? A reformulação do sindicalismo no Brasil foi oportuna, o impacto será avaliado a médio e longo prazo.
Como vice-presidente de Finanças da Abrapark, como o senhor vê a atuação da associação hoje? Os estacionamentos são de vital importância para a atividade do comércio em várias regiões da cidade, evitando o surgimento de zonas decadentes e garantindo a praticidade econômica e valorização de diversos endereços. No futuro, veremos os estacionamentos não só como um lugar para deixar nossa propriedade, mas como locais para carregamento de carros elétricos, pontos de coleta e devolução de automóveis compartilhados e manutenção de veículos autônomos, entre outros serviços que possam agregar valor à atividade.
Como o senhor vê os próximos passos do setor frente à situação da economia, as eleições neste ano…? Existe uma expectativa em relação a isso, não apenas do setor de serviços, como é o caso dos estacionamentos, mas do comércio em geral, em todas as suas vertentes econômicas. A esperança é que, com uma política mais responsável, a economia do Brasil volte a crescer também e impactar de forma positiva todos os negócios.